Sabina SpielreinCritiques
Auteur de Destruction as the Cause of Coming Into Being
Critiques
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No diálogo que se desnvolve entre Spielrein e Jung é possível captar, por parte da aluna de Jung e Freud, uma tentativa ecumênica. Já antes, Sabina tivera a estranha idéia de se tornar tradutora tanto de Jung quanto de Freud. O próprio Freud fica surpreso, observando-lhe que "habitulamente, porém, só se faz uma coisa semelhante quando, em um trabalho como este, é possível defender também as próprias convicções".
Sabina, todavia - pelo menos é o que parece -, tenta a todo custo fazer entender, sobretudo a Jung, os pontos em comum que este tem com Freud.
Prescindindo da justeza das observações de Spielrein, devemos no sperguntar quais podiam ser as motivações que a impeliam a uma visão de conjunto das duas teorias. É certo que toda tentativa de síntese pode ser considerada como uma dificuldade em aceitar o conflito; e toda a vida de Sabina Spielrein, inclusive no próprio conteúdo do seus trabalhos, é um desejo de conciliar posições opostas. Ela percebe, por exemplo, a rivalidade entre Bleuler e Jung; busca depois, junto a Jung, uma mediação; suas amigas mais queridas são uma judia e uma cristã; o filho que fantasiara ter com Jung, e aquem deveria dar o nome Sigfrido, poderia representar - segundo a interpretação de Freud - um herói cristão-semita; a esquizofrenia não é uma doença sem sentido, mas é na realidade, uma outra modalidade de expressão; finalmente, não existe a destruição porque esta é um símbolo de renascimento.
Esta exigência ecumênica exprime, grosso modo, a dificuldade em enfrentar as dilacerações, na medida que estas não são vividas de maneira dialética, quer dizer, de um modo ou de outro, propulsora, mas são vistas como paralisantes e destruidoras. É difícil entender como se pode ser incapaz de suportar os contrastes.
Mmmm, é díficil, é, seu italiano? Eu não acho. Rá!