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Chargement... Teatro : A morta / O rei da vela / O homem e o cavalopar Oswald de Andrade
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Inscrivez-vous à LibraryThing pour découvrir si vous aimerez ce livre Actuellement, il n'y a pas de discussions au sujet de ce livre. A peça “A morta” é uma alegoria do Modernismo e de todos os conflitos intelectuais e políticos que surgiram no início do Século XX sob a égide do homem moderno. Ao mesmo tempo, Oswald de Andrade também nos mostra que é impossível separard e todo o antigo do moderno. A personagem de Beatriz revela essa dubiedade claramente. Ao mesmo tempo em que ela é “morta” já no meio da peça, o Poeta a quer viva, e tenta resgatá-la da morte. Já os mortos a querem no cemitério. Beatriz é uma musa de dois mundos. Esteticamente, o texto é uma espécie de marco na dramaturgia brasileira (mais do que o famigerado Rei da Vela, menos do que Vestido de Noiva dez anos depois) porque rompe radicalmente com a forma realista de narrativa, a saber, linear, ou seja, com um “início, meio e fim” palpável e ilusoriamente tecido, a representar o real. Ao derrubar a quarta parede, com comentários como os da Outra no primeiro quadro (“Habitamos uma cidade sem luz direta – o teatro”) ou muitas do Hierofante ao longo da peça (“Em que capítulo estamos?”, “Respeitável público, não pedimos palmas, mas sim, bombeiros”), Oswald desafia a “realidade” demonstrada nas peças de então. Também inova em colocar parte da cena no meio da platéia, como no primeiro quadro, com os atores lendo suas linhas em camarotes, enquanto seus gestos representados por marionetes no palco. Além disto Oswald cria uma narrativa truncada, com pequenos fragmentos poéticos soltos nas falas de personagens que, muitas vezes, aparentam (mas apenas aparentam) estar desconexos uns dos outros. Por último, ele foi um dos primeiros surrealistas do teatro brasileiro. O cemitério retratado como uma cidade, as famílias suicidadas discutindo dentro de um caixão, o corvo (que ele chama de “urubu”) de Edgar Allan Poe como testemunha da imolação de Beatriz no fim do último quadro, e, mais importante e evidente, a Outra de Beatriz, seu alter ego pintado como uma personagem independente, falante e atuante, contrapondo-a em voz alta por boa parte da peça são todos indícios de que Oswald era realmente um representante da corrente surrealista, muito forte na época. Como Vestido de Noiva e ao contrário do Rei da Vela, a peça é uma das mais difíceis de ser montadas em toda a dramaturgia brasileira, por causa de seus elementos. ( ) aucune critique | ajouter une critique
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