"As Vinhas da Ira" é um romance clássico escrito por John Steinbeck e publicado em 1939. Ambientado durante a Grande Depressão, a história acompanha a família Joad, meeiros de Oklahoma que perdem sua fazenda e embarcam em uma jornada para a Califórnia em busca de uma vida melhor.

O romance começa com a libertação de Tom Joad da prisão e seu retorno à fazenda da família, apenas para descobrir que ela foi retomada devido a dificuldades econômicas. Os Joads, juntamente com milhares de outras famílias, tornam-se trabalhadores migrantes e participam de uma migração em massa para a Califórnia, na esperança de empregos e de um futuro melhor.

Como os Joads enfrentam vários desafios ao longo do caminho, incluindo pobreza, exploração e discriminação, o romance pinta um quadro poderoso e muitas vezes sombrio do impacto das dificuldades econômicas sobre indivíduos e famílias. Em sua essência, "As Vinhas da Ira" é um comentário social sobre as lutas dos despossuídos e uma crítica aos sistemas econômicos e sociais que perpetuam seu sofrimento.

Steinbeck combina realismo social, simbolismo e um rico desenvolvimento de personagens para retratar as duras realidades enfrentadas pelos Joads e outras famílias de migrantes. O romance explora temas de resiliência, solidariedade e a capacidade do espírito humano de resistir diante da adversidade. "As Vinhas da Ira" ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção em 1940 e continua sendo uma obra importante na literatura americana por retratar o custo humano da desigualdade econômica e da injustiça social durante um período desafiador da história.