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Antero de Quental (1842–1891)

Auteur de Sonetos completos

68 oeuvres 186 utilisateurs 3 critiques

A propos de l'auteur

Crédit image: afilosofia

Œuvres de Antero de Quental

Sonetos completos (1890) 39 exemplaires
Sonetos (1979) 31 exemplaires
Odes modernas (1996) 9 exemplaires
Antologia (1991) 6 exemplaires
As Fadas (2008) 5 exemplaires
Poesia Completa (2001) 5 exemplaires
Primaveras Românticas (2001) 3 exemplaires
Poesia Completa Vol. I (1991) 3 exemplaires
Tesouro poético da infância (1996) 2 exemplaires
Sonnets and Poems (2022) 2 exemplaires
Poesia E Prosa (1940) 2 exemplaires
Veneza Uma versão 1 exemplaire
Sonetos Escolhidos 1 exemplaire
Coração Liberto 1 exemplaire
ODES MODERNAS 1 exemplaire
Sonetos Escolhidos 1 exemplaire
Odes Modernas Livro 1 (1994) 1 exemplaire
Zara 1 exemplaire
A Poesia na Actualidade (1999) 1 exemplaire
Poesias 1 exemplaire
O Bacharel José (2005) 1 exemplaire
Obras completas 1 exemplaire
Sixty-Four Sonnets 1 exemplaire
Veneza 1 exemplaire
Tourment de l'idéal (1998) 1 exemplaire

Étiqueté

Partage des connaissances

Nom légal
Quental, Antero Tarquinio de
Date de naissance
1842-04-18
Date de décès
1891-09-11
Sexe
male
Nationalité
Portugal
Lieux de résidence
Ponta Delgada, Azores (birth | death)
Professions
poet

Membres

Critiques

Já fazia uns bons anos desde que, pela primeira vez, havia lido os sonetos de Antero de Quental. Na altura, sem grande experiência quer na leitura de poesia, quer na poesia de Antero, lembro-me de ter ficado positivamente impressionado, e às vezes, até, arrebatado, com as impressões que dessa leitura guardei.

Hoje, mais velho, e também mais experiente por conta de ter tido muito mais contacto com outros poetas, não posso dizer que fui tomado pelo mesmo arrebatamento dessa minha primeira leitura; contudo, hoje reconheço, porque finalmente identifico, a grande cultura filosófica por detrás do pensamento deste sombrio autor.

O pessimismo schopenhauriano subjaz a mundivisão do poeta; um darwinismo spenciariano, que hoje sabemos algo ingénuo, dar cor, aqui e além, a algum do seu alento; e ecos de um orientalismo tomado por empréstimo num diáfano nó o prendem ao mundo de cá que o separa do abismo.

Se hoje os sonetos quentalianos já não me arrebatma, certo é que hoje posso com muito mais segurança recomendar a sua leitura. Independe do que diga realçar os seus méritos, pois quem quer que em dúvida se ache perante tal tarefa, certo é que Quental vale a leitura — a prová-lo está a sua duradoura influência.
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Signalé
adsicuidade | Sep 8, 2018 |
Nas Duas Palavras com que Antero de Quental prefacia esta obra, lê-se: “Se me perguntarem porque publico estes versos [...] cujo merecimento moral (salvo a moralidade íntima da intenção, a sinceridade no sentimento) é talvez ainda inferior ao merecimento literário — responderei: porque não me envergonho de ter sido moço.” Sabemo-nos assim diante não do Antero dos sonetos, do Antero que com justiça se tornou figura literária primeira no século em que viveu, mas do Antero moço que, como moço, deu azo à sua verve poética com um toque de elegância e savoir faire que prenuncia já o Antero que de renome nos ficou.

Todavia, e não só por ser moço, mas também por conta do espírito romântico de que estava tomado, alguns dos poemas têm um tanto de patético, dum querer colocar-se em bicos de pé literário, que, com franqueza, não valem o tempo que neles se gasta a lê-los. Fosse assim toda a compilação e o livro melhor ficaria na estante a ganhar pó, merecendo o pó que o cobrisse. Felizmente, e por ser Antero, aqui e além descobrem-se já várias pérolas, anunciando aquela que será depois a sua voz, numa justa demonstração de lucidez artística que assim lhe permite romper com o outro tanto de mediocridade juvenil.

Seja como for, e havendo tanto de tão boa poesia portuguesa para se conhecer, não é grande o prejuízo de se adiar a visita a estas Primaveras para outras primaveras que nunca virão.
… (plus d'informations)
 
Signalé
adsicuidade | Sep 8, 2018 |
 
Signalé
Budzul | May 31, 2008 |

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