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António Nobre (1867–1900)

Auteur de

19 oeuvres 94 utilisateurs 3 critiques

A propos de l'auteur

Comprend les noms: Antonio Nobre, ANTÓNIO NOBRE

Crédit image: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antonio_Nobre.jpg

Œuvres de António Nobre

(1892) 69 exemplaires
Despedidas, 1895-1899 (2010) 4 exemplaires
Só Livro 1 (1999) 2 exemplaires
Despedidas Livro 1 1 exemplaire
(2009) 1 exemplaire
S℗o os melhores poemas (1996) 1 exemplaire
S℗o 1 exemplaire
Poesia Completa (1867-1900) (2000) 1 exemplaire
Poesia 1 exemplaire
Correspondência 1 exemplaire
Só 1 exemplaire

Étiqueté

Partage des connaissances

Autres noms
Nobre, António Pereira
Date de naissance
1867-08-16
Date de décès
1900-03-18
Sexe
male
Nationalité
Portugal
Lieu de naissance
Porto, Portugal
Lieu du décès
Foz do Douro, Portugal
Lieux de résidence
Paris, France
Professions
poet

Membres

Critiques

Esta compilação já no título nos oferece o mote. É a nostalgia o sentimento que nos perpassa ao lermos estes que foram os últimos poemas deste tão influente poeta. Como Cesário, também ele morreu verde, embora também como Verde maduro se mostrou na curta obra que nos legou.

Escrito já ciente do destino que a doença que o consumia lhe traçava, como em Só, estes poemas são o retrato de uma existência amargurada, sofrida, de alguém que sempre se viu distante, separado, e por isso saudosista, de tudo quanto teve de abandonar para se descobrir a estar onde nem sequer queria.

Mas precisamente por aí estar, à distância, longe do tempo e do lugar para onde a memória lhe fugia, sente mais António a nobre fantasia desse outro tempo e lugar colorido pela saudade, tornado símbolo de tudo quanto lhe faltava e do quão separado se sentia.

No entanto, e até pela natureza algo desorganizada, incompleta, desta compilação póstuma, e apesar do quão mais óbvio seria o sofrimento e o sentimento de tragédia que sobre o poeta pendia, certo é que estes poemas não transmitem a mesma sensação de tristeza tão presente em Só. O que sobra então? Para quem aqui espera encontrar o mesmo poeta e o mesmo tipo de obra, ficam estas Despedidas algo aquém daquilo que o poeta em Só prometia.

Seja como for, nestas póstumas despedidas ainda encontramos o mesmo António, o mesmo poeta. O que aqui lhe falta foi o quanto a vida pela doença encurtada lhe roubou. No pálido retrato que aqui se descobre, descobre-se também um outro Nobre, valendo por isso a curiosidade de quem o explore.
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Signalé
adsicuidade | Sep 8, 2018 |
«O livro mais triste que há em Portugal»
 
Signalé
adsicuidade | 1 autre critique | Sep 8, 2018 |
«O livro mais triste que há em Portugal»
 
Signalé
henrique.maia | 1 autre critique | Aug 3, 2014 |

Statistiques

Œuvres
19
Membres
94
Popularité
#199,202
Évaluation
4.0
Critiques
3
ISBN
28
Langues
4

Tableaux et graphiques