Sophia de Mello Breyner Andresen (1919–2004)
Auteur de La fée Oriane
A propos de l'auteur
Crédit image: Sophia de Mello Breyner Andresen
Œuvres de Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I 8 exemplaires
O Nu na Antiguidade Clássica | Antologia de Poemas sobre a Grécia e Roma (Portuguese Edition) (2019) 5 exemplaires
Era Uma Vez uma Praia Atlântica 2 exemplaires
Saga - Edição em Espanhol 2 exemplaires
POESIA SEMPRE II 1 exemplaire
POESIA SEMPRE I 1 exemplaire
No Tempo Divino e Mar Novo 1 exemplaire
O Anjo de Timor 1 exemplaire
Obra Poética - I, II 1 exemplaire
Quatre poetes portugais 1 exemplaire
La niña del mar: El bosque 1 exemplaire
A floresta 1 exemplaire
Os Ciganos - Edição Especial 1 exemplaire
116. A menina do mar 1 exemplaire
118. A floresta 1 exemplaire
Poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen 1 exemplaire
Signo (escolha de poemas). Coleção poesia dita. 1 exemplaire
Grades 1 exemplaire
Antologia 1 exemplaire
Páginas escolhidas de autores portugueses e brasileiros — Auteur — 1 exemplaire
115. A árvore 1 exemplaire
Navegaçoes, 1 exemplaire
Oeuvres associées
Étiqueté
Partage des connaissances
- Nom canonique
- Andresen, Sophia de Mello Breyner
- Nom légal
- Andresen, Sophia de Mello Breyner
- Autres noms
- Breyner, Sophia de Mello
- Date de naissance
- 1919-11-06
- Date de décès
- 2004-07-02
- Sexe
- female
- Nationalité
- Portugal
- Lieu de naissance
- Porto, Portugal
- Lieu du décès
- Hospital da Cruz Vermelha, Lissabon, Portugal
- Lieux de résidence
- Porto, Portugal
Lissabon, Portugal - Études
- University of Lisbon
- Professions
- Dichteres
Schrijfster
Vertaalster (Dante en Shakespeare in Portugees) - Relations
- Tavares, Miguel Sousa (Zoon)
- Prix et distinctions
- Prémio Camões (1999)
Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores (1964)
Prémio Teixeira de Pascoaes (1977)
Prémio da Crítica da Associação Internacional de Críticos (1983)
Prémio Rei D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1989)
Grande Prémio de Poesia da INAPPA e do Pen Club (1990) (tout afficher 11)
Grande Prémio Calouste Gulbenkian da Literatura para Crianças da F. Calouste Gulbenkian (1992)
Prémio "Vida Literária" da Associação Portuguesa de Escritores (1994)
Placa de Honra do Prémio Petrarca da Associação Italiana de Editores (1995)
Prémio da Fundação Luís Nava (1998)
Prémio Reina Sofia para escritores de Portugal, Espanha e América Latina (2003) - Courte biographie
- Sophia de Mello Breyner Andresen was born to an aristocratic, devoutly Catholic Portugese family of Danish descent. She attended the Universidade de Lisboa and continued to live in Lisbon for the rest of her life. In 1946, she married Francisco Sousa Tavares, a lawyer and politician, with whom she had five children. Their son Miguel Sousa Tavares grew up to become a well-known journalist and author. In the 1970s, she made a brief foray into politics as a Socialist Party member of Parliament. She produced 13 volumes of poetry and is considered one of Portugal’s most important 20th century poets. She became the first woman to win the Prémio Camões, the nation's top poetry prize, and also won numerous other literary awards. She also wrote children's fiction and translated works by Dante and Shakespeare into Portugese.
Membres
Critiques
Listes
Prix et récompenses
Vous aimerez peut-être aussi
Auteurs associés
Statistiques
- Œuvres
- 86
- Aussi par
- 3
- Membres
- 1,033
- Popularité
- #24,928
- Évaluation
- 3.9
- Critiques
- 25
- ISBN
- 140
- Langues
- 9
- Favoris
- 6
Eu não gosto da visão poética de Sophia de Mello Breyner Andresen. Li alguns textos dos críticos e dos leitores: não vi nenhuma dúvida que esta poetisa é uma importante poetisa. Um choque cultural para mim - se ela fosse romena, a sua poesia teria sido recebida como um neoclássicismo atrasado... mas essa poesia anti-moderna parece ser percebida como um valor - penso que a sua afinidade com os valores conservadores (tais como a confiança no poder das palavras, ainda consideradas verdadeiras) e o louvor da monarquia e de catolicismo explicam esta situação.
Após as mudanças trazidas pelos tempos modernos, não posso escrever poesia como se fosse uma pintura mimética. Se eu quiser um contato com a natureza, simplesment saio! Ler poesia sobre a natureza em vez de senti-la é uma coisa ridícula, acho eu... Sophia de Mello Breyner Andresen, devo dizer, tentou fazer composições mais simples, sem palavras inúteis. Isso não é suficiente, porque a poetisa ainda tem uma concepção limitada do que a beleza/a poesia deve ser. Por isso, a natureza continua a ser uma... paisagem. O que é a poesia? "Musa ensina-me o canto/Venerável e antigo/O canto para todos/Por todos entendido"... Transparência total? Ainda está a ler apenas literatura... a cópia de uma cópia.
"Livro Sexto" tem alguns poemas em que o purismo formal é eficaz (por exemplo, "Manhã": "Como um fruto que mostra/Aberto pelo meio/A frescura do centro//Assim é a manhã/Dentro da qual eu entro") e os poemas políticos são realmente bons (Data, As Pessoas Sensíveis, O Super-Homem, Cantar), devido ao uso de retórica não mais do que é necessário. Mas, enfim, esperava mais do que "Transferir o quadro o muro a brisa/A flor o copo o brilho da madeira/E a fria e virgem liquidez da água/Para o mundo do poema limpo e rigoroso"...
/
My point of view (mind you, I'm not Portuguese!):
I don't like the poetic vision of Sophia de Mello Breyner Andresen. I read a few texts by critics and readers and have noticed that nobody doubts her importance as a poet. A culture shock for me - if she was Romanian, her poetry would have been received as a late, backward neoclassicism... but this antimodern poetry seems to be considered valuable - I think that this is explained by its love for conservative values (such as the absolute trust in the power of words, which are still considered to be true) and the praise of monarchy and Catholicism.
After the changes brought by the modern times, I simply cannot write poetry anymore as if it would be a figurative, mimetic painting. If I long for a contact with nature, I simply walk out! Reading poetry about nature instead of feeling it is a ridiculous thing, I think... I must say: Sophia de Mello Breyner Andresen tried to make simpler compositions, without useless words [like it often happens in old fixed forms]. But this is not enough, as the poet still holds a limited conception of what beauty/poetry should be. Therefore, nature remains a... landscape. What is poetry? "Muse, teach me the old and worshipful song, the song for everyone, understood by everyone"... Total transparency? Still, you are just reading literature... the copy of a copy.
"6th book" contains several poems in which the formal purism is effective (for instance, "Morning": "Like a fruit - open in the middle - which shows the coolnes of the centre//Such is the morning in which I enter.") and the political poems are indeed good (Times, The Sensitive People, The Superman, Song), thanks to the use of rhetorics no more than necessary. But, after all, I was expecting more than "Transfer the painting, the wall, the breeze, the flower, the glass, the shining of the wood and the cold and virgin liquidity of water to the world of the beautiful and rigorous poem"...… (plus d'informations)