W. Mark Felt (1913–2008)

Em Junho de 1972, o FBI respondeu a uma chamada relacionada com um estranho assalto à sede do Comité Nacional Democrático no complexo de Watergate, em Washington. Em poucos dias, descobriu ligações entre os intrusos, a Casa Branca e a Administração Nixon e a situação explodiu num conflito constitucional envolvendo os poderes presidenciais. O Washington Post liderou a cobertura do caso utilizando uma fonte secreta — um homem que ficou conhecido como «Garganta Funda» e se encontrava clandestinamente com o jornalista Bob Woodward numa garagem na Virgínia.

Em 2005, após quase trinta e três anos de silêncio, William Mark Felt, director-adjunto do FBI na reforma, revelou finalmente que era «o tipo a quem costumavam chamar Garganta Funda». Mas quem era esse tipo? E por que razão se fez valer dos seus conhecimentos enquanto agente de contra-espionagem para derrubar um presidente?

No presente livro, Mark Felt conta a sua história dramática. Descreve a tensão e o sentimento de solidão por que passou à medida que o Caso Watergate se desenvolvia — vendo-se a si próprio como um Lone Ranger capaz de proteger a instituição onde trabalhava de uma Casa Branca corrupta. Porém, mais do que um livro sobre o Caso Watergate, Memórias de Um Agente Secreto narra a vida de Felt enquanto espião entre os finais da grande vaga de crimes na América e as guerras culturais dos anos 1960 — desvios de aviões interestaduais, assassínios em massa, golpes da Máfia —, revelando a cultura de uma instituição como o FBI e contextualizando de forma absorvente muitas das lutas políticas internas da América.… (plus d'informations)

While Mark Felt was "the man they once called Deepthroat", it isn't this that makes the book interesting. Because it was written when he didn't want to be identified it leaves alot out and then when he was ok with being identified he was very old and had forgotten the details. But thats ok because this is an interesting book on the FBI and thats what I was after. It talks about the successes of his early career as it should. But it is mostly about his time at the Headquarters of the FBI, where he became the number 3 man in the Bureau. His insights into J Edgar Hoover is the best part of the book and i feel is quite honest. He gives his good qualities as well as his not so good. He also answers questions about Hoovers files, his attitude to the Kennedys, Nixon and Martin Luther King. It's interesting to read this and see how the FBI was seen then and how it still lives off of that glory. Recommended for those interested in the FBI, law enforcement and American politics of the 1960-70's.… (plus d'informations)