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Auto Da Barca Do Inferno - Coleção L&PM…
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Auto Da Barca Do Inferno - Coleção L&PM Pocket (Em Portuguese do Brasil) (original 1517; édition 2005)

par Gil Vicente (Auteur)

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2373114,451 (3.56)Aucun
"Auto da Barca do Inferno" from Gil Vicente. Geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português (1465-1536).
Membre:RolandoSMedeiros
Titre:Auto Da Barca Do Inferno - Coleção L&PM Pocket (Em Portuguese do Brasil)
Auteurs:Gil Vicente (Auteur)
Info:L&PM (2005), Edition: Artes e Cultura
Collections:Votre bibliothèque, En cours de lecture
Évaluation:***
Mots-clés:literatura-portuguesa-classica

Information sur l'oeuvre

Auto da Barca do Inferno par Gil Vicente (1517)

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Ziguezagueando minhas leituras, logo após ler a Poética do Aristóteles e entender um pouco da tradição e da teoria dramática clássica e todas as suas unidades (de ação, de efeito, de tempo, até de linguagem), dou de cara aqui no Gil Vicente com um teatro que se desprende quase que totalmente desse molde clássico e, ainda sim, funciona muito bem obrigado.

Com cenas que não seguem linha específica e com uma procissão de personagens mesclados e tipificados; longe de serem amarrados por uma unidade de efeito narrativo-dramático, perdemos por um lado, a potência e o impacto da catarse — ou do que entendemos hoje como catarse — do teatro clássico, mas, de outro lado, ganhamos uma elocução divertidíssima, um desprendimento atrativo, um lirismo e uma linguagem cuidadosa, além da metrificação e versificação que deviam tornar as representações e o espetáculo muito vívidos; dependendo do meu humor, se me fosse permitido a escolha, preferiria muito mais assistir um espetáculo do Gil Vicente à uma tragédia grega. Há humores e humores.

Gil Vicente não faz aqui uma narrativa nem casual nem causal, o Auto da Barca do Inferno se assemelha mais a pequenas sketche cômicas, e seus personagens são todos alegóricos. Assim, compõe cenas célebres (na minha memória):
o fidalgo que manda o agiota ser cortês com o djabo, ambos já dentro da Barca do Inferno; o parvo que questiona ao diabo "é esta a NOSSA nau dos tolos?" a que o diabo responde: "nossa, não, VOSSA."; a cafetina que se julga santa por ter sido chicoteada em vida, ter cedido e convertido (à prostituição) muitas moças aos padres; o latim macarrônico e a soberba do advogado…
No entanto, o elogio que deve-se predominar, e a qualidade deste Auto ai está, é sobretudo na linguagem — irônica, variada, e intrincada. A moralidade do Auto é questionável e ultrapassada; se não irônica de inicio à fim. O que deve "ficar" é essa locução do Gil VIcente, que apresentava essas suas peças para a diversão de cortes, e nem por isso segurava a mão apesar com certos tipos sociais, não tinha dó (apesar de eu ter algumas dúvidas quanto até onde isso ia).

A edição anotada que li, do Francisco Achcar, ajudou muitíssimo, e certamente deixo como recomendação: além de uma boa introdução, tem ainda mais que um glossário, com explicações sobre palavras perdidas, palavras que perduraram até hoje, palavras que mudaram de significado, palavras que são referência à tal coisa ou personagem da época..., além disso a edição ajuda também na contextualização, imersão, e principalmente, na escansão, com descrições em como tal palavra era (e deve) ser pronunciada para encaixar na métrica do Auto.

No geral, uma boa obra, a mistificação de uma suposta dificuldade fez com que eu não a houvesse lido antes, mas como (quase) sempre, essas mistificações sempre se provam falsas ou exageradas, foi uma leitura agradável e divertida. ( )
  RolandoSMedeiros | Aug 1, 2023 |
CX16
  Taddone | Nov 25, 2019 |
Com o apoio tanto da Igreja Católica como da visão teocêntrica do mundo, o teatro medieval foi praticamente um teatro litúrgico, juntando todos os ritos, o culto da religião católica e todas as celebrações. Tais formas dramáticas, porém, não tinham registros literários, pois eram encenações realizadas nas abadias e igrejas.
No período da Idade Média, sumira o teatro greco-romano. Todas as comédias e tragédias, que demonstraram desde o sublime ao grotesco, a compacta visão clássica do homem, e do mundo aos deuses, foram ignoradas. Todas as cenas que eram feitas em Portugal, bem antes de Gil Vicente, não apresentavam um texto escrito, ou seja, não apresentavam uma produção literária vinda de uma natureza dramática. Todas as representações cênicas existentes naquela época eram figurativas. Portanto podemos concluir que não havia texto dramático, que é, para a literatura, mais interessante .
O homem passou a ser mais valorizado com o início do humanismo renascentista. A literatura manteve características religiosas, mas nela já se podiam ver características que seriam desenvolvidas no Renascimento, como a retomada de ideais da cultura greco-romana. Na Itália, Dante Alighieri, Bocaccio e Petrarca. Em Portugal, o teatro do poeta Gil Vicente, autor de A Farsa de Inês Pereira. ( )
  jgcorrea | Jan 23, 2019 |
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